Pergunta:
- Levando em conta que os polos devem ter ambientes estruturados
para receber os estudantes de forma presencial, incluindo salas de estudo e
biblioteca, caso o Campus São Paulo se torne um polo UAB, haverá um ambiente
destinado a essa finalidade? Isso prevê ampliação do espaço físico ou
compartilhamento do espaço já existente? Ou ainda, como seriam gerenciados os recursos? Ficariam por conta do campus? Pela lista de polos publicada, há preferências por polos nos CEU´s localizados nas periferias, certo? E como são selecionados os coordenadores dos polos?
Resposta:
Atualmente o IFSP não possui polos UAB. Como a UAB é um consórcio entre diversas entidades públicas, hoje o IFSP está credenciado para ser gestor de curso, utilizando como polos presenciais os polos estaduais e municipais credenciados na UAB. Mas há, sim, a possibilidade de que o IFSP credencie alguns de seus campi como polos UAB, já existindo estudos sobre isso. Mas para isso, esses campi precisam estar adequados a determinadas exigências estruturais. Ou seja, uma vez credenciado como polo, se supõe que o campus em questão já tenha para uso os ambientes previstos. Agora, caso o Câmpus SP se torna um polo, ele tem que receber cursos de diversas IES, não apenas do IFSP; daí entra a articulação: pode ser que uma IES forneça os insumos necessários para aulas práticas, pode ser que a articulação seja no sentido do Câmpus, enquanto polo, fornecer esses recursos. Em um eventual curso de licenciatura em Química, por exemplo, prevendo aulas práticas em laboratório, o polo precisaria ter esse laboratório à disposição. Já, o gasto com materiais e reagentes químicos poderiam ser previstos no Plano de Trabalho para viabilizar o curso, mas podendo ser, também, solicitados ao polo; é aí que entra o planejamento e articulação entre IES e polos. Vale também informar que os polos possuem uma representação. É o FORUAB Polos. Quando o IFSP recebe as vagas da Capes, fazemos um diálogo com as lideranças dos polos para definir em quais os cursos serão ofertados. Marcelo, se o Câmpus SP se torna um polo, ele tem que receber cursos de diversas IES, não apenas do IFSP. Uma vez mais o papel da articulação: pode ser que uma IES forneça os insumos necessários para aulas práticas, pode ser que a articulação seja no sentido do Câmpus, enquanto polo, fornecer esses recursos. E, sim, há uma demanda maior para os CEUs mais periféricos. Quanto à seleção dos coordenadores dos polos, geralmente são indicados pela prefeitura, que por vezes desenvolve um processo de seleção interna, entre servidores da prefeitura. Importante diferenciar o coordenador de polo do coordenador do curso, com este último, no caso do IFS, sendo feita da mesma forma que fazemos para os cursos presenciais que temos, com isso sendo entendido pela Capes como um edital. Já, tutores e formadores são selecionados por editais, inclusive, existindo um edital aberto para tutores para o curso de Pedagogia e EPT.